Os 30... comentados desde sempre, como um marco, como um limite, como uma mudança... como um sem fim de coisas sempre negativas.
Chegaram hoje, com bastante tristeza à mistura, mas não por si. Pelo facto de não ter a pessoa mais importante para mim aqui. Porque me concebeu, fez de mim quem sou, e não está cá para me continuar a ver crescer.
Não há maneiras fáceis, nem frases feitas que ajudem a lidar com a perda. Há apenas o sentimento de injustiça, de vazio, de abandono.
Pai, estiveste comigo o dia todo, embora esteja privada de te abraçar. Se estivesses aqui, diria-te apenas: Obrigada por fazeres de mim quem sou.
Sou alguém de bem com os 30. Ou melhor, os 30 ficam-me bem.

1 comment:
Ficam pois, beijos grandes.
H.V.
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